sexta-feira, 11 de março de 2011

"Marley e Eu"

Não é de hoje que eu ouço falar deste livro, e bem. Lançado em 2005, Marley & Eu é uma narrativa em primeira pessoa sobre o labrador de John Grogan, colunista estadunidense. Diz como foram os 13 anos em que viveu com Marley, tido como “o pior cão do mundo”, devido à seu temperamento ativo e bagunceiro, mas sem maldade. Mostra vários momentos comuns à donos de cachorros e tal, e como um cão faz a diferença no dia-a-dia de uma pessoa ou família.

Sempre tive vontade de ler e assistir ao filme porém, por motivos pessoais, nunca tive coragem...
Entretanto, ontem quando liguei a tv me deparei com o filme no comecinho e não consegui desgrudar os olhos da tela!
Ri, me identifiquei e admito: chorei, chorei muitooo! Impossível, para mim, não me identificar com trechos do filme. E tenho dito: recomendo plenamente, em qualquer situação, com qualquer pessoa.






Classificado como comédia, o filme tem momentos dramáticos fortes. Trabalhado de forma inusitada, sutil e natural, os momentos tristes foram brilhantemente trabalhados para proporcionar à quem não tem um cão a emoção mais forte, mais real possível, e no ponto exato, sem forçar. A fotografia, a trilha sonora, tudo muito bem trabalhado.
Quem tem um cão, se identifica com boa parte do filme, e vou logo avisando: Se prepare para assistir, pois se quem nunca teve um cão se emociona, imagine quem têm, como fica nisso. E eles não perdoam, Impossível se conter. Ainda mais no meu caso, quem sempre tive animais de estimação, defendo-os com unhas e dentes e principalmente, perdi Meg, minha cadelinha de estimação por 12 longos e maravilhosos anos e sei o quão importante ela foi em minha vida.

Um filme que não trata de cães que falam, ou com superpoderes que salvam a humanidade. O filme fala de um cão, como qualquer outro. Um filme honesto, que mostra exatamente como um cão participa na vida de uma pessoa, seja nos momentos bons ou ruins.






"Para um cão, você não precisa de carrões, de grandes casas ou roupas de marca. Símbolos  de status não significam nada para ele. Um graveto já está ótimo. Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou idiota, esperto ou burro. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Dê seu coração a ele, e ele lhe dará o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa. De quantas pessoas você pode falar isso? Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puro e especial? Quantas pessoas fazem você se sentir extraordinário?"

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